Forania: 2

Paróquia Santa Adélia

Pároco

Pe. Eduardo Aparecido Braga

Forania: 2

Paróquia Santa Adélia

Pároco

Pe. Eduardo Aparecido Braga

Horários
Celebração Eucaristica

Quarta

19h30

Sábado

17hrs e 19hrs

Domingo

07hrs - 09h30 -19hrs

Comunidades e Capelas

1ª Terça-feira: Capela de São Vicente Ferrer
2ª Terça-feira: Capela Santa Rosa de Lima
3ª Terça-feira: Comunidade Santo Antônio
4º Terça-feira: Capela São Vicente de Paulo

Horários
Confissões

Terça

08hrs às 11hrs e das 13hrs às 17hrs

Quarta

08hrs às 11hrs

Sábado

08hrs às 11hrs
Informações
Secretaria Paroquial

Praça Ademar de Barros s/n

(17) 3571-4285

paroquiasantaadelia@hotmail.com

Horário de Funcionamento

Segunda a Sexta:
08h00 às 11h00 das 13h00 às 17h00

Sábado:
8h00 às 11h00

Redes Sociais

Sobre

A PARÓQUIA

No ano de 1910, para atender as necessidades espirituais do distrito de Santa Adélia, que pertencia a Comarca de Taquaritinga, foi construída uma Capela.
Esta pertencia a Paróquia São João Batista de Ariranha, cujo vigário celebrava a Eucaristia e demais Sacramentos.

A padroeira Santa Adélia foi escolhida quando Dr Luiz Dumont, ao separar as terras para se tornar cidade, desejou colocar como nome da cidade o nome de uma das suas filhas, Adélia.[bg_collapse view=”link” color=”#ff0000″ icon=”eye” expand_text=”Continuar lendo…” collapse_text=”Continuar lendo…” inline_css=”font-weight: 700;” ]
Por isso a escolha da Padroeira e da cidade. Na época, Diocese de São Carlos, Dom José Marcondes resolveu separá-la de Ariranha.
No dia 25 de Junho de 1916 cria-se a Paróquia Santa Adélia tendo como padre o frei Pedro Gimenez. Ao tomar posse padre Pedro achou uma pequena Capela onde cabiam 50 pessoas; achou também muita frieza e indiferença religiosa no município, assim registra o padre no livro de Tombo.

Em 1921 foi lançada a primeira pedra para a construção da Matriz com a direção do Padre Leão. Com incansável esforço o padre quer ver a nova igreja ao menos levantada. Isso foi possível em 1925.
Após a construção o próximo padre, Frei Estevão, trabalhou o aspecto espiritual da paróquia. Nesse período é fundada a Pia União das Filhas de Maria e dois meses depois o Apostolado da Oração.
Em 1933 começa a construção da capela de Vila Botelho dedicada a Santa Teresinha, o Altar para São José e Nossa Senhora em Ururaí e a conclusão da construção da Matriz.

Nesta época a paróquia passou a pertencer a nova Diocese de São José do Rio Preto. Em Junho de 1937 houve a inauguração do Distrito de Santa Rosa com a primeira Comunhão de 38 crianças do local. Muito dos frutos foram colhidos pelo esforço da comunidade e dos padres que por aqui passaram.

Merece destaque o Padre Nicolau Miranda que no dia 15 de Dezembro de 1948 institui o Dia Litúrgico da Padroeira Santa Adélia para o dia 16 de Dezembro. No dia 15 de outubro de 1967 foi concluída e dedicada a Capela Nossa Senhora Aparecida por Dom Lafayete acompanhado pelo Padre Synval Januário.
A Diocese de Rio Preto ganha o novo bispo em 1968: Dom José de Aquino. Dois anos depois a Paróquia é desmembrada de Rio Preto e passa a pertencer a Diocese de Jaboticabal. Dom José Varani visita Santa Adélia e os distritos.[/bg_collapse]

Sobre

Santa Adélia

Santa Adelaide, Alice ou Adélia
Santa Adélia, Imperatriz do Sacro Império, Santidade na tragédia e no triunfo

Se for difícil praticar a virtude no auge da glória temporal, também o é em meio às maiores tribulações. Santa Adélia soube manter, em ambas as circunstâncias, uma firmeza na virtude, que faz dela não só uma grande Santa, mas também uma grande Imperatriz.

A vida de Santa Adélia emociona pelos sofrimentos que passou. De rainha tornou-se prisioneira, sofreu maus-tratos e passou por diversas privações para, depois, finalmente, assumir um império. Tudo isso dentro da honestidade, vivendo uma existência piedosa, de muita humildade e extrema caridade para com os pobres e doentes.

Nascida em 931, Adelaide era uma princesa, filha do rei da Borgonha, atual França, casado com uma princesa da Suécia. Ficou órfã de pai aos seis anos. A Corte acertou seu matrimônio com o rei Lotário, na cidade de Pavia, na Itália, no ano de 947. Teve uma filha, chamada Emma e ficou viúva no ano de 950, aos 19 anos. Ele morreu defendendo o trono, que acabou usurpado pelo inimigo vizinho, rei Berengário.

Berengário II, rival de seu marido, foi coroado rei da Itália e queria que Adélia se casasse com seu filho Adalberto. Não conseguindo, aprisionou Adélia por alguns anos. Contudo, ajudada por amigos leais, conseguiu a liberdade. Viajou para a Alemanha para pedir o apoio do imperador Ottone. Mais tarde, o rei da Alemanha, que se proclamou rei da Itália em 951, Ottone I, pediu a mão de Adélia em casamento. Assim, tornou-se a imperatriz Adelaide, caridosa, piedosa e amada pelos súditos e tiveram quatro filhos. A filha Matilde tornou-se abadessa de Quedlimburg e o filho Ottone II sucedeu o pai.

Em 952, o casal retornou à Alemanha. Dez anos depois, o Papa coroou Ottone e Adélia imperadores. Seguindo o exemplo da sogra (Santa Matilde), Adélia multiplicava as esmolas em favor dos doentes, das viúvas e dos órfãos. Abriu mão das roupas luxuosas e jóias. Com o dinheiro que o marido lhe dava, ornamentava as igrejas, libertava prisioneiros, vestia os sem roupas e alimentava os famintos.

Durante anos tudo era felicidade, mas o infortúnio atingiu-a novamente. O imperador morreu e Adelaide viu-se outra vez viúva. Assumiu seu filho Ottone II, que aceitava seus conselhos, governando com ponderação. Os problemas reiniciaram quando ele se casou com a princesa grega Teofânia. Como não gostava da influência da sogra sobre o marido, conseguiu fazê-lo brigar com a mãe por causa dos gastos com suas obras de caridade e as doações que fazia aos conventos e igrejas. Por isso exigiu que Adelaide deixasse o reino.

Escorraçada, procurou abrigo em Roma, junto ao papa. Depois, passou um período na França, na Corte de seu irmão, rei da Borgonha. Mas a dor da ingratidão filial a perseguia, Viu, também, que ele reinava com injustiça, dentro do luxo, da discórdia e da leviandade, devido à má influência de Teofânia. Nessa época, foi seu diretor espiritual o abade Odilo, de Cluny. Ao mesmo tempo, o abade passou a orientar Ottone II. Após dois anos de separação, arrependido, convidou a mãe a visitá-lo e pediu seu perdão. Adelaide se reconciliou com filho e a paz voltou ao reino. Entretanto o imperador morreria logo depois.

Como o neto de Adelaide, Ottone III, não tinha idade para assumir o trono, a mãe o fez. E novamente a vida de Adelaide parecia encaminhar-se para o martírio. Teofânia, agora regente, pretendia matar a sogra, que só não morreu porque Teofânia foi assassinada antes, quatro semanas depois de assumir o governo. Adelaide se tornou a imperatriz regente da Alemanha, por direito e de fato. Administrou com justiça, solidariedade e piedade. Trouxe para a Corte as duas filhas de sua maior inimiga e as educou com carinho e proteção. O seu reinado foi de obrigações políticas e religiosas muito equilibradas, distribuindo felicidade e prosperidade para o povo e paz para toda a nação.

Nos últimos anos de vida, Adelaide foi para o Convento beneditino de Selz, na Alsácia, que ela fundara, em Strasburg.  Morreu ali com oitenta e seis anos de idade, no dia 16 de dezembro de 999.